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Argentinos fazem implante de células-tronco contra diabetes

Especialistas argentinos conseguiram implantar células-tronco no pâncreas de um paciente que tem diabetes, um método que, segundo eles, é feito pela primeira vez em nível mundial, informa a imprensa local nesta segunda-feira (10).
    
A experiência aconteceu há uma semana na cidade de Rosario, 300 quilômetros ao norte de Buenos Aires, e o homem de 42 anos que foi submetido ao tratamento já recebeu alta e retomou sua vida normal, informaram os médicos ao jornal Clarín.
    
A equipe de pesquisadores, médicos e professores universitários promoveu a regeneração dos tecidos do pâncreas atingidos que tinham deixado de produzir insulina, o que é necessário para conter o avanço do diabetes.
    
O implante de células-tronco foi feito em um paciente que não era dependente da insulina e sem necessidade de operação, pois o método foi aplicado por via endovascular.
    
O procedimento surgiu de uma idéia do médico Roberto Fernández Viñas e foi desenvolvido tecnicamente por seu colega Néstor Sosa após dois anos de testes com células-tronco autólogas (do mesmo paciente).
    
Para realizar o procedimento, os especialistas trabalharam com o mesmo método que outros profissionais usaram para implantes de células-tronco no coração, que não causam rejeição porque foram obtidas da medula óssea do mesmo paciente, explicaram.
     
“O procedimento é o primeiro no mundo e não existem antecedentes semelhantes. O paciente mostrou uma evolução clínica e laboratorial favorável na primeira semana, levando a glicose inicial de 350 gramas para 170”, disseram.
    
A experiência argentina contou com o aval e o reconhecimento da Universidade de Stanford e do Hospital Emby Anderson de Houston, os dois dos Estados Unidos, assim como do Hospital George Pompidou de Paris.
    
Da Assessoria de Imprensa do Cremepe.
Com Informações da Agência EFE, em Buenos Aires.